Perguntas frequentes
Quais foram as vacinas que Portugal comprou?
Portugal adquiriu cerca de 22 milhões de doses, no âmbito dos acordos entre seis empresas farmacêuticas e a União Europeia. As seis empresas são Astrazeneca, BioNTech/Pfizer, Moderna, Curevac, Janssen e Sanofi/GSK.
Porque me devo vacinar para a COVID-19?
Ser vacinado contra a COVID-19 permite proteger-nos individualmente contra a doença e suas complicações e contribuir para a proteção da saúde pública, por via da imunidade de grupo.
Quantas doses da vacina tenho de tomar?
A vacinação contra a COVID-19 inclui esquemas vacinais de uma e duas doses/tomas por pessoa, de acordo com a vacina a ser inoculada/administrada.
A vacina é obrigatória?
Não. A vacina contra a COVID-19 é voluntária, ou seja, apenas toma a vacina quem o desejar. Contudo, as autoridades de saúde recomendam fortemente a vacinação contra a COVID-19, como meio para controlar a pandemia.
As vacinas são seguras?
Sim. No desenvolvimento e aprovação das vacinas contra a COVID-19, tal
como para qualquer outro medicamento, estão a ser garantidas a sua
eficácia, segurança e qualidade, através de ensaios clínicos e de uma
avaliação rigorosa pela Agência Europeia de Medicamentos. Este processo
beneficia de anos de investigação. Importa ainda realçar que o tempo
mínimo durante o qual os vacinados foram acompanhados após a toma da 2ª
dose, foi de oito semanas. Este período ultrapassa as 6 semanas, período
durante o qual surgem habitualmente os efeitos adversos mais comuns
após a toma de vacinas. Nestas vacinas, não foram observados efeitos
adversos significativos numa frequência ou gravidade que coloque em
causa a sua segurança.
A vacina contra a COVID-19 tem efeitos secundários?
Tal como qualquer outro medicamento, também a vacina contra a COVID-19 pode ter efeitos secundários. As reações adversas reportadas por alguns participantes nos ensaios clínicos têm sido ligeiras e passageiras e incluem, entre outros:
- dor no local de injeção;
- fadiga;
- dor de cabeça;
- dor muscular;
- calafrio;
- dores articulares;
- febre.
A vacina irá impedir que tenha COVID-19?
Os estudos sugerem que sim. Todas as vacinas mais adiantadas nos ensaios clínicos apresentaram resultados preliminares que demonstram ser eficazes contra a COVID-19. Eficácia significa que uma pessoa vacinada tem um risco de contrair a doença que é significativamente inferior ao de outra pessoa, em idênticas circunstâncias, que não foi vacinada. Também pode ser considerada a eficácia para formas graves de doença, ou seja, os vacinados poderão eventualmente ter doença ligeira, mas estão protegidos de formas graves de COVID-19, comparativamente com os não vacinados. Por isso, a vacinação vai desempenhar um papel central na preservação de vidas humanas e na contenção da pandemia.
Todos os residentes em Portugal terão direito à vacina? E os portugueses emigrados?
A vacina será administrada de forma faseada a grupos prioritários, até que a população elegível seja toda vacinada. A vacina é universal, ou seja, destina-se a qualquer pessoa presente em Portugal, desde que a vacina esteja clinicamente indicada para essa pessoa.
Já estive infetado. Preciso de fazer a vacina?
A priorização de pessoas previamente infetadas por SARS-CoV-2 depende da avaliação do benefício em reforçar a imunidade de pessoas com um diagnóstico prévio de COVID-19. Num cenário em que o número de vacinas é limitado e o acesso a vacinas deve ser priorizado em função das pessoas em maior situação de risco ou vulnerabilidade.
Se for vacinado, não preciso de cumprir as restrições?
Mesmo após ser vacinada, a pessoa deve continuar a observar todas as medidas preconizadas para a sua proteção e contenção da transmissão, incluindo o uso de máscara. Por um lado, um vacinado só se deve considerar protegido de doença sete dias depois da toma da segunda dose da vacina. Este é o período que dá garantia de uma resposta robusta por parte do seu sistema imunitário. Por outro, desconhece-se ainda se estar vacinado impede infeção assintomática. As vacinas conferem proteção contra a doença, mas desconhece-se ainda se protegem também contra a infeção e a possibilidade de mesmo sem sintomas transmitir o vírus a outro. As máscaras e o distanciamento evitam que possamos infetar outras pessoas, caso sejamos portadores do vírus sem o saber.
Depois da vacina, por quanto tempo vou ficar imune?
Neste momento, não é possível avaliar por quanto tempo essa proteção se
irá manter, se haverá necessidade de administrar reforços e qual a sua
periodicidade. Esta informação será atualizada, assim que mais dados
forem ficando disponíveis.
As grávidas devem tomar a vacina?
Uma vez que o desenvolvimento de vacinas não envolve o recrutamento nem
de crianças nem de grávidas, ainda não há dados relativamente à
vacinação em grávidas. A administração da vacina em mulheres grávidas
deve ser avaliada pelo médico assistente, de acordo com a relação
benefício-risco.
Veja estas e outras questões em: